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A humildade como ferramenta humanizadora

Nem sempre condiz com a realidade e esperam o momento adequado para expressarem a arrogância que possuem...

Raramente as pessoas são humildes por natureza ou por conscientização. Uma considerável parcela da nossa população se diz assim por pressões sociais que recebem e ainda vendem uma imagem de simplicidade que nem sempre condiz com a realidade, já que muitas esperam o momento adequado para expressarem a arrogância que possuem.


A humildade é uma das estratégias mais potentes que existe no mundo.


Certa vez, Pedro Bial disse que “se não somos humildes por virtude, sejamos por esperteza”. Ora, o quê ele quis dizer com isso? Isso significa que a vida é extremamente aleatória e transitória, pois não há uma previsão plena sobre os fenômenos.


No passado éramos desprovidos de beleza, depois a adquirimos e a perdemos novamente. Acontece também com a saúde, com o dinheiro, o status, a capacidade cognitiva, a sanidade mental, entre outros... Fruto do dinamismo existencial.


Inteligente é optar a ser humilde e compreender a magnitude existencial. O desumilde não entende que aquilo que está vivendo é momento. Muitos precisam ser pisoteados para que – forçadamente – sejam humildes, assim como o dito a seguir:

 

“O verme se encolhe ao ser pisado”. (NIETZSCHE, 1889).

 

A humildade é humanizadora, abre a porta para empatia, compreensão e gentileza. Ela anda de mãos dadas com a autocrítica, já que não há ninguém absoluto. Ao entendermos que temos qualidades e defeitos, melhoramos vertiginosamente as relações e, junto, a sociedade.


Jorge Gomes.

Pedagogo.

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