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O amor nem sempre é sensato

Separados ou não em corpos sólidos, Mas às vezes líquidos. Ah, agora as estruturas causam desconfiança...

Preciso de clareza e objetividade.


Não sei se consigo, mas vou tentar. É bem assim.

Amor ardente, sereno, doce, amargo e insondável,

Vivido em todos os sentidos,

Nos momentos felizes e os mais sombrios.


Fortaleza indestrutível,

Mas que em suas estruturas

Não imaginava ser vitima de infiltrações

Que transpassa os interstícios.


Separados ou não em corpos sólidos,

Mas às vezes líquidos.

Ah, agora as estruturas causam desconfiança.

Não contavam com os desejos em tempos indesejados,

Sufocados, mas que sobreviveu aos suicídios

E reviveu e escapou dos calabouços

E veio prestigiar o sol que nos convida todos os dias

A manifestar através da luz a beleza do amor.


Descrever o amor traz amarga inocência.


Pensei que o conhecia, tolice.

Não tinha dimensão da sua extraordinária metamorfose

Que nos faz entender que somos sempre incompletos

E imperfeitos querendo ser perfeitos.


Na sua transformação, busco parceria.

Encontrei agora.

Tenho o sol como testemunha.

Viver paixões de momentos que alegra só alguns minutos

Podem furtar anos de verdades absolutas e indubitáveis

Que traduzem a alquimia do amor,


Este vivido, sentido,

Amor amigo que ensina que amar é renunciar e cobiçar,

Apropriando-se do outro com o desejo de não ter saudade.


Ah... Desejar você é ir além das capacidades humanas,

Percorrendo searas exploradas pela sensibilidade de viver esse amor,

Que se multa todos os dias, aprendendo que a fórmula do amor se renova Na medida em que internalizamos nossa avassaladora dependência;


E que para viver o infinito precisamos viver o hoje e o agora já.


Antelmara Silva.

Pedagoga e licenciada em Filosofia.

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